Peixe Jejum (Hoplerythrinus unitaeniatus)

 

Fala pessoal!!

 

Conheça neste artigo este peixe muito interessante, o Jejum!!

Sua localidade nativa é o rio São Francisco, no Brasil, sendo atualmente de ampla distribuição geográfica em bacias das Américas Central e do Sul nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Equador, Guiana Francesa, Panamá, Peru, Suriname, Trinidade e Tobago e Venezuela.

Em primeiro lugar, o jejum é um peixe mais valorizado fora do Brasil, aqui só é conhecido dos pescadores como isca e por isso é muito difícil de ser encontrado em lojas de aquarismo. Além disso existe a dificuldade de serem colocados naqueles sacos plásticos pois com sua agressividade os mordem com facilidade. É mais recomendado serem colocados em caixas plásticas ou de isopor para seu transporte. É uma espécie com hábitos muito interessantes e que deveria fazer parte com mais frequência da fauna dos nossos aquários.

Aqui no Brasil ele é chamado entre os aquaristas de snakehead brasileiro. Os snakeheads são peixes da subordem Channoidei nativos de regiões da África e Ásia.

O peixe Jejum, que abordaremos aqui, possui nome científico Hoplerythrinus unitaeniatus.

Chamado de Jejum, Jeju, Aimara, Iuiu, Traíra branca, Trairinha e Golden Wolf Fish para os gringos.

Pertence a uma família muito antiga de peixes, a Erythrinidae, mesma das traíras, suas primas. Ordem dos Characiformes.

Possuem hábitos diferentes delas, são muito mais ativos, vivendo mais na superfície e meia água, não atingem grande tamanho, no máximo 40cm.

São predadores muito vorazes, se alimentam de qualquer tipo de animal, peixes, invertebrados no geral, anfíbios, pequenos répteis e roedores.

Comem inclusive carcaças de animais maiores mortos, possuem uma dentição diferente que lhes permite cortar pedaços de carne.

Costumam viver em águas rasas, onde é mais fácil encontrar alimento e fugir de predadores (um dos principais predadores desse peixe é o poraquê), muito comuns em alagados e brejos. Podem respirar o ar atmosférico através de sua bexiga natatória e conseguem caminhar a procura de água quando o lugar onde estão começa a secar eles procuram um outro melhor.

Devido a esse hábito, o aquário para eles precisa ser bem tampado pois costumam pular com frequência. Permanecem vivos durante muitas horas fora da água, já encontrei um dos meus “passeando” pelo quarto, já quase seco, foi jogado novamente no aquário e se alimentou no dia seguinte.

 

Aquário:

 

Por não atingir grande tamanho, vivem bem em aquários de 250 litros para cima, são extremamente adaptáveis, vivendo em qualquer faixa de pH, toleram bem águas mais frias ou muito quentes, com oxigênio perto do zero.

Decoração também não é um fator importante mas ficam lindos em aquários plantados.

Apesar de serem encontrados em cardumes na natureza, em aquário costumam brigar até a morte em aquários menores, mesmo nos grandes há problema. O melhor mesmo é ter um por aquário.

Diferenciar o sexo desse peixe é bem fácil, os machos possuem uma mancha vermelha no opérculo.

Como companheiros de tanque, recomendo que sejam escolhidas espécies agressivas, se forem colocados com peixes mais mansos há chance de problemas.

Quanto à alimentação é considerado onívoro e voraz. Comem ração, filé, insetos, peixes, enfim, quase tudo que se jogar de origem animal.

Devemos ter muito cuidado e responsabilidade ao cuidar de um animal, afinal estamos lidando com vidas. Devemos sempre buscar oferecer o melhor para o animal, até porque eles dependem de seu tutor para ter a melhor qualidade de vida possível em cativeiro. Vamos pensar nisso antes de adotar ou adquirir um animal!!


 



 

 

 

   

 (Fotos extraídas do Google).

 

 

Fontes do texto:

 

https://www.aquarismopaulista.com/jejum-snakehead-brasileiro/

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hoplerythrinus_unitaeniatus

 

https://www.fishbase.se/summary/SpeciesSummary.php?id=5305&lang=portuguese_po

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 



 

 

 

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