Onça-pintada (Panthera onca)
Fala pessoal!!
Saibam mais neste artigo sobre a majestosa Onça-pintada, o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano.
É uma espécie de mamífero carnívoro da família dos felídeos.
Também é conhecida por diversos nomes em diferentes regiões onde ocorre: onça-preta, jaguar, jaguaretê, yaguareté, tigre, canguçu, pintada, pinima, pinima-malha-larga e pixuna.
É uma espécie emblemática das matas brasileiras, sendo importante para as ações de conservação.
Por estar no topo da cadeia alimentar e necessitar de grandes áreas
preservadas para sobreviver, esse animal o mesmo tempo temido e admirado
que habita o imaginário das pessoas é um indicador de qualidade
ambiental. A ocorrência desses felinos em uma região indica que ele
ainda oferece boas condições que permitam a sua sobrevivência.
As crescentes alterações ambientais provocadas pelo homem, assim como o
desmatamento e a caça às presas silvestres e às próprias onças são as
principais causas da diminuição da população de onças no Brasil.
Reduzir essas ameaças é fundamental para garantir a sobrevivência da onça-pintada e a integridade dos ecossistemas.
Podendo chegar a 135 kg, a onça-pintada é um animal robusto, com grande força muscular,
sendo a potência de sua mordida considerada a maior dentre os felinos
de todo o mundo. Suas presas naturais são animais silvestres como
catetos, capivaras, jacarés, queixadas, veados e tatus. Outra
característica marcante dessa espécie é que ela não mia como a maioria
dos felinos. Assim como o Leão, o Tigre e o Leopardo, ela emite uma
série de roncos muito fortes que são chamados de esturro.
Possui pelagem amarelo-dourado com pintas pretas na cabeça, pescoço e
patas. Nos ombros, costas e flancos tem pintas formando rosetas que têm,
no seu interior, um ou mais pontos.
O Leopardo (Panthera pardus), que ocorre na Ásia e África, também possui
rosetas, porém sem pontos pretos no interior. Podem ocorrer indivíduos
inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da
mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos, as pintas podem ser visualizadas
na luz oblíqua.
Originalmente a distribuição geográfica deste animal se dava desde o sudoeste dos
Estados Unidos até o norte da Argentina. Atualmente ela está
oficialmente extinta nos Estados Unidos, é muito rara no México, mas
ainda pode ser encontrada na América Latina, incluindo o Brasil.
De maneira geral, porém, suas populações vêm diminuindo onde entram em
confronto com atividades humanas. No Brasil ela já praticamente
desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul.
Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a
Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado.
São animais de hábitos solitários, tendo maior atividade ao entardecer e
à noite.
Suas presas naturais consistem de animais silvestres como catetos,
capivaras, queixadas, veados e tatus. No entanto quando o número destes
animais diminui, geralmente por alterações ambientais provocadas pelo
homem, as onças podem vir a se alimentar de animais domésticos e por
esse motivo são perseguidas.
A destruição de habitats aliada à caça predatória devido principalmente
ao alegado prejuízo econômico causado às criações de animais domésticos
fazem com que as populações venham sendo severamente reduzidas.
É classificada pela IUCN (União Internacional para Conservação da
Natureza) e pelo IBAMA como espécie vulnerável e está no apêndice I do
CITES.
Quanto à sua criação em cativeiro é importante certificar-se de que sua criação seja legalizada pelo IBAMA.
Caso seja um animal retirado da natureza, isso configura crime ambiental (artigo 29 da Lei 9.605/1998).
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