Sand Boa (Jiboia-da-areia)

 

Fala pessoal!

 

Conheçam e saibam mais neste post sobre este animal muito interessante, a Sand Boa ou Jiboia-da-areia.

A Sand Boa (Eryx spp.) é uma serpente não venenosa da família Boidae, nativa de áreas áridas e semiáridas da África, Oriente Médio e Ásia Central. Elas possuem corpos robustos e cilíndricos, caudas curtas e cabeças arredondadas. As Sand Boas variam de 30 a 90 cm de comprimento e apresentam colorações em tons de marrom, amarelo e cinza, com padrões que facilitam a camuflagem na areia. Ela costuma ficar com o corpo todo enterrado na areia, colocando apenas a cabeça para fora, o que facilita a sua visão. É uma espécie noturna.

O animal não é encontrado naturalmente no Brasil, pois não faz parte da nossa fauna. Hoje em dia, ele é cobiçado entre os amantes de cobras, uma vez que é "calmo", de pequeno porte, com cerca de 1 metro de comprimento e 3 kg, e não é peçonhento.

É possível adquirir a cobra de forma legal em criadouros credenciados pelo IBAMA.

É um animal que pode ser domesticado e pode viver entre 15 e 30 anos dependendo dos cuidados oferecidos. Você pode encontrá-lo em algumas colorações, que variam conforme a espécie da jiboia-da-areia, porém, todas costumam ser entre tons de marrom e bege. Além de ter padrões manchados ao longo de seu corpo e com a região de seu ventre, geralmente, branca.

O animal se alimenta de pequenos répteis, como lagartixas e lagartos, e alguns roedores. É uma cobra mais de emboscada do que uma grande caçadora que persegue a presa, geralmente, surpreende sua vítima na toca, onde ela está vulnerável e não espera um predador.

Recomendamos que a alimentação da serpente seja feita no próprio terrário, coloque o alimento em cima de um recipiente grande e liso como uma bandeja ou uma tampa de caixa organizadora, para que quando a serpente ingerir o roedor, acabar não ingerindo o substrato junto. Para que evite surpresas desagradáveis da sua serpente e confunda sua mão com você oferecendo alimento, sempre sugerimos tirá-la do terrário com o auxílio de um gancho. Com o tempo, só dela saber que está sendo manipulada com o gancho já entende que aquilo não é hora da alimentação e sim de um manuseio ou manutenção do terrário.  

No primeiro ano de vida do animal, deve ser oferecido o alimento 1x na semana. No segundo ano de vida, uma vez a cada 10 dias. E do terceiro ano em diante, 1 vez a cada 15 dias.

Depois de alimentar a serpente a mesma não deve ser manuseada por pelo menos 4 dias, pois é um período que há um gasto energético focado na digestão e o manuseio pode fazer com que ela regurgite.

Com relação ao terrário este deve ter no MÍNIMO 2 terços do tamanho da serpente em comprimento por 1/3 dela em largura e 1/3 em altura. Se a serpente for de hábitos terrestres, fossoriais ou semi-arborícola).

Quanto a temperatura do alojamento, durante o dia o gradiente de temperatura ideal é de 28 á 30 graus celsius, sempre com uma pedra/placa aquecida. O aquecimento deve ser instalado sempre em alguma extremidade do terrário para o animal poder escolher em qual temperatura ele quer/precisa estar. A temperatura mínima não deve ficar abaixo de 25 graus celsius em nenhum momento de vida do animal. 

A umidade interessante para essa espécie é de 40% a 50% devendo ser aumentada na época da ecdise garantindo que a serpente tenha uma boa hidratação facilitando o processo.

Para esta espécie o substrato ideal é o de areia que pode ser encontrado em pet shops, já que é onde vive em seu habitat natural.

ATENÇÃO! É muito importante que ao menos uma vez por ano leve seu pet a um veterinário especializado para que o mesmo tire suas dúvidas, te oriente corretamente e avalie a saúde do seu animal clinicamente e realizando exames complementares. Prevenir é melhor do que remediar!

 

 





(Fotos extraídas do Google).

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