Codorna

Olá pessoal!


Falaremos neste post sobre esta ave que já é muito conhecida no mundo todo, a codorna.

As aves conhecidas como codornas pertencem à família das Faisânidas (Phasianidae), sendo consideradas galináceas (grupo que inclui por exemplo a galinha, codorna, pavão, faisão, perdiz, tetraz e o peru).

As codornas são aves originárias do norte da África, da Europa e da Ásia, de onde se espalharam para todo o mundo. 

Muitas pessoas criam codornas com o objetivo de vender e consumir (carne e ovos), mas algumas acabam se afeiçoando e os animais tornam-se pets. Para aqueles que tem ou querem ter esse animal diferente como bicho de estimação precisam saber de algumas informações para oferecer uma boa qualidade de vida a ele.

São animais fáceis de se cuidar, cheios de personalidade e muito divertidos para interagir com eles.

A primeira coisa que se deve saber é que a codorna voa. Diferentemente de galinhas, assim que nasce já tenta dar os primeiros voos, em razão disso, deve ser criada em viveiros fechados, dessa maneira, além de evitar fugas, também vive segura, longe de outros animais como cães e gatos. Apesar disso, são aves que ficam mais tempo no chão e poucas vezes levantam voo. Devem ser protegidas também de correntes de ar e variações bruscas de temperatura.

São mais silenciosas que galinhas e patos e raramente são agressivas ao ponto de morder ou bicar.

Existem dezenas de espécies de codornas na natureza e muitas espécies domesticadas, sendo que muitas podem ser criadas como animais de estimação.

Com 45 dias já são consideradas adultas. Pode ser criada a base de ração, que varia de acordo com a idade, e água limpa e fresca sempre a disposição. Na natureza se alimentam de sementes, verduras e insetos. Então podemos oferecer também verduras como brócolis, repolho e espinafre. A ave precisa de vacinações e vermifugações constantes. 

Além disso, elas são muito resistentes a doenças. Entretanto, alguns cuidados importantes devem ser tomados, principalmente nos primeiros 20 dias das codorninhas. Nesse período, elas estão sujeitas a uma série de doenças e, portanto, requerem toda a atenção por parte do criador. O bom manejo sanitário das aves já é um grande passo para a manutenção da saúde das codornas.

A limpeza e desinfecção do aviário e das gaiolas são essenciais para a sanidade e o bem-estar das codornas. Diariamente, as fezes e a urina devem ser retiradas do alojamento das aves, para evitar a proliferação de microrganismos nocivos. Os bebedouros e comedouros das aves devem permanecer limpos e livres de excrementos. Daí a extrema necessidade de se trocar a água e a ração, pelo menos, duas vezes ao dia.
 
No mercado, podemos encontrar três tipos de codorna: a Coturnix coturnix coturnix (codorna europeia), a Coturnix japonica (codorna japonesa) e a Colinus virginianus (codorna americana), sendo a mais conhecida a Bobwhite, além das chinesas (Coturnix adansonii) e das africanas (Coturnix delegorguei). Cada uma delas com características bem peculiares: uma dóceis, outras nervosas; outras grandes produtoras de ovos, outras baixas produtoras de ovos, mas com excelente produção de carne. De todas, a mais difundida mundialmente é a codorna japonesa, pois seu desenvolvimento é precoce, com alta produtividade quanto à postura. Estima-se que em meados de 1910 os japoneses começaram a cruzar outros tipos de codorna para chegar a uma nova subespécie. Essa iniciativa popularizou a codorna no mundo inteiro, tornando a criação da ave, para fornecimento de carne e ovos, muito comum.
 
As codornas são aves de pequeno porte, geralmente não passando do tamanho de um frango de alguns dias e, apesar do grande número de subespécies, as suas características físicas pouco mudam de uma para a outra. As diferenças vão ficar apenas em detalhes na plumagem e na cor das penas, que geralmente difere entre as subespécies.

Entretanto, na hora de identificar machos e fêmeas, a atenção se faz necessária. Os machos são “ornamentados” e possuem sempre cores brilhantes, mas as fêmeas, por sua vez, são sempre “pintadas” com cores sóbrias, além de serem mais pesadas e terem dorsos mais robustos que os machos. Algumas subespécies de codorna possuem esporões nos pés, que usam para atacar predadores.

São aves mais fáceis de serem criadas do que galinhas e patos por exemplo (confira o post sobre criação de pato de estimação aqui neste blog), não precisando de tanto espaço e comida como estas. Podem ser amansadas com certa facilidade se acostumadas desde pequenas.

São bastante bagunceiras também, espalhando comida no alojamento onde se encontram.

Quanto ao substrato do alojamento, pode se usar feno, palha ou areia. De qualquer forma, se usar feno ou palha sempre deixar um pouco de areia que elas usam para se limpar, inclusive removendo parasitas de seus corpos como ácaros.

Vivem melhor em pequenos grupos. Não ficam bem sozinhas ou em pares. Quantidade mínima ideal é de 4 a 5 codornas.

No geral, são excelentes animais de estimação que, além de oferecer carne e ovos (se for de interesse do criador claro, se não podem ser mantidos apenas como pets) são animais bastante resistentes que podem viver de três a cinco anos.




 


 

Observação: Algumas informações do texto acima são de minha autoria, pelos estudos que realizei e pela experiência própria que tive criando a espécie. Outras foram coletadas das fontes logo abaixo:

 

Fontes do texto: https://petfriends.com.br/codornas-novos-animais-de-estimacao/

https://petkeen.com/do-quails-make-good-pets/ 

https://www.backyardchickens.com/articles/housing-and-feeding-your-quail.67371/

https://www.cpt.com.br/artigos/dicas-para-prevenir-doencas-em-codornas

https://www.cpt.com.br/cursos-avicultura/artigos/especies-de-codornas-europeia-americana-japonesa-chinesa-e-africana 

https://guiaanimal.net/articles/1231

 

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